19 de junho de 2009

Não to bem comigo mesma e nem com ninguém. Eu sei que isso é horrível, e é um péssimo momento. Mas não pude escolher, e quero mudar. Eu vou mudar. Não vou me suportar ficar daquele jeito de novo. Acho que esse feriado, sozinha vai me ajudar. Tomara que eu fique sozinha né, rs.

17 de junho de 2009

menina bonita bordada de flor.

"Menina bonita bordada de flor,
Menina bonita bordada de flor.
Eu vi primeiro, eu vi primeiro, eu vi primeiro.
Menina bonita bordada de flor,
Menina bonita bordada de flor.
Eu vi primeiro, eu vi primeiro, eu vi primeiro
Todo encanto dessa moça,todo encanto dessa moça!
Vai ver era só dizer a ela assim:
-Moça por favor, cuida bem de mim!"

Ah, se essa musica criasse pernas e conseguisse falar por mim.

Um jeito diferente, bonito. Uma personalidade forte, que é capaz de chocar, se você não observar e conhecer bem. Uma capacidade que tem de deixar as pessoas confortáveis e felizes, incrivelmente felizes. Deixa com vontade só de olhar. Deixa com desejo cada um que sente vontade. Um desejo que arde dentro. Esse desejo que se espalha tão rápido que quando você se dá por si, está em outra dimensão, com outros pensamentos.


Uma saudade que bate quando você pensa em tudo isso. E quando não pensa, acaba lembrando de algo que acaba fazendo pensar, e pensar em tudo agora, dói. Mas sempre dá pra fazer aquela força pra não enxergar, né? Mas um dia você acaba enxergando, e acaba doendo muito mais.


Tanta imaginação, tanto balanço, tanta sincronia. Me conhece pela voz, sabe se eu escondo algo, ou se eu estou pensativa. Tanto gosto, tanto sabor. Tanta magia e felicidade.


É, uma pessoa especial. Uma boa (ótima) pessoa para guardar nas lembranças. Uma pessoa que vai (?) deixar tantas saudades, e essas vão ser tão imensas, e eu tenho quase certeza que irão doer.



Tudo isso, falo por mim.

17 de maio de 2009




Me peguei pensando sobre certas amizades. Aquelas que sabemos que existe. Mas que há muita distância entre elas. Aquelas que um dia foram muito fortes, porém, hoje parecem sem importância. Não para mim, claro. 

Há dois anos conheci algumas pessoas e com estas foram estebelecidos laços tão fortes, que parecíamos dependentes uns dos outros. A amizade para nós era algo tão bonito e tão adimirável. Essas pessoas se tornaram bastante importante para eu crescer, tanto em questões sociais como ideológicas. Estas me ensinaram tantas coisas, e tenho certeza que também ensinei algumas coisas pra elas.

Com o passar do tempo, fomos nos distanciando. Nos tornando ausentes, nos sentindo ausentes. Hoje chegamos ao ponto de nos vermos 3 vezes ao ano. 

Sinto saudade de como éramos antes. De como nos importávamos umas com as outras, como antes. Sinto falta das conversas. 

Mas hoje em dia parece tudo tão distante, como se mal nos conhecemos, e percebo o quanto mudamos. Como mal nos reconhcemos, e como nos tornamos cômodas, quando se trata de nos vermos. Talvez não há uma falta recíproca. 

Sinto falta. Muita falta. 

20 de abril de 2009

Fazia chuva. Muita chuva. O ritmo dos pingos, pareciam que eram sincronizados. Ele os observava. Havia pensado muito no que acontecera na noite anterior. Nas cores que tinha visto, sem querer. E o pior, foi quando menos o esperava, aconteceu. Havia encontrado. Como procurara aquilo. Quanto tempo perdeu em vão. Lembrou do que lhe disseram:'Infinito. Formam o infinito'. É, era no infinito que ele queria chegar, ou pelo menos, bem perto dali.

19 de abril de 2009

poema achado

Alguma coisa deixaste
Para trás
Na quina,
Na esquina,
Daquela vida,
Daquele amor.



poema achado no fundo de um caderno, achei melhor postá-lo, pois do sentimento pelo qual foi escrito, as palvras formaram uma bela sintonia.

1 de abril de 2009

O novo, de novo.

Ando lendo bastante Vinicius de Moraes, e me admiro cada dia que passa com as palavras por ele utilizadas. Um conjunto de palavras que resumem um sentimento tão complexo para mim, porém, é aparentemente por ele tão simples.
Sentimentos que acabam e se reiniciam de forma tão absurdamente rápida, que podem parecer irreais.
Vamos decifrá-los para podermos passar adiante, para uma nova etapa. Mas que discurso mais comum! E aposto que já foi utilizado por mim. Porém, com essas palavras restam uma esperança de passar adiante.
Enterremos este, que está chegando um novo, para fazer a lavagem do corpo e da alma. Um sentimento novo, de novo. Mas deste, eu não abrirei mão segundo algum. Pois foi tão rápido e intenso que bastou uma piscadela de olhos...

29 de março de 2009

Chegou o minuto, aquele minuto.

Que tanto significava para tantas outras pessoas, e que para mim já passou a significar quase as 24 horas de um dia (e de todos). Como pode em um minuto passar tanta coisa na cabeça de uma pessoa? Tantos pensamentos, tantos lugares. Tanto querer de algo ou alguém.

Um minuto que quando acabavam seus 60 segundos, pareciam que levavam com eles todos os sentimentos que começaram a mil por hora no primeiro segundo.

Quanta besteira minha. Passar uma hora e um minuto esperando para ver outro minuto daquele, porque aquilo sim, aquele minuto significava que tinha alguém pensando em você, alguém importante. Aquele insignificante número (horas e minutos iguais têm um algarismo só, e em alguns poucos casos dois) determinava sua felicidade passageira e fugaz, tão fugaz que demora geralmente 60 segundos.

Conheço muitas pessoas que desse minuto fazem festas, e eu já fui assim um dia, um dia que eu me preocupava com o amor. Ah, outra observação sobre horas e minutos repetidos é que são extremamente valorizados pelas pessoas que estão amando. Principalmente um amor daqueles bem difíceis. Esse pequeno minuto (60 segundos) pode significar a esperança desse amor, e acaba tornando-se uma necessidade para acreditar nesse amor.

Senti a necessidade de escrever sobre esse minuto, pois ele já me foi a garantia de um amor. E agora, esses minutos pelos quais meu dia girava em torno, não me importam mais.

obs.: Quando comecei a escrever este texto, era 11:11

24 de março de 2009

E do meu pranto desceu um sorriso, que escorreu de meus olhos e entrou na minha boca. Lá dentro, achou melhor ficar, mais seguro. Adormeceu até um dia encontrar uma ocasião e um motivo, pra sair como uma criança, sem se importar com nada. Apenas pra dar esperança. Como uma luz saindo de minha boca, aquele mesmo sorriso que de uma situação ruim saiu, provocou alguma sensação boa.

7 de março de 2009

O dia já estava amanhecendo, e fazia horas que lua se escondera atrás daquelas casas. Passou-se um tempo, e chegou aquele outro que muito já havia olhado.
E agora, o que estava acontecendo com ela? Por que estava tão aguniada na presença dele. Era porque era ele, ele que tanto a atormentava nos seus sonhos e nos lugares para onde saía, e ela tanto olhava. Mal podia acreditar que era ele mesmo que estava ali. Tentou pensar no que puxar assunto. Mas não era boa nisso. O que fazer? O que sempre fazia. Tentar ser simpática, só que isso não era uma coisa de que ela realmente deveria se orgulhar, porque por mais que tentasse, sempre parecia antipática. Tá, melhor ficar em silêncio.



....

e ele foi embora.
Uma situação totalmente inusitada, uma bebida totalmente não inventada. Como será que tudo aquilo aconteceu? No meio de uma dança para outra, ou quando estavas sentado olhando o céu?
Qual vai ser o rumo dessa história tão sem começo, será que também não vai ter final?
O tempo estava ameno, tudo estava mais ou menos. Mas a felicidade no fundo dos corações estava tão abundante naquele lugar. Os sorrisos, os abraços, menos ali. Onde a gente estava.
O tempo passou.
passou...

27 de fevereiro de 2009

A dor de saudade

'Saudade é amar um passado
que ainda não passou.
É recusar um presente
que nos machuca.
É não ver um futuro
que nos convida'
Pablo Neruda


Pois é meu caro Neruda, a saudade é aquilo que nos ocupa um maior espaço no nosso coração sentimental (porque existem dois tipos de coração: o que bate e nos matém vivos, e o que bate para que não nos tornemos totalmente frios), mas, como se já não bastasse isso, a saudade é o que nos causa uma das piores dores.

O melhor a fazer seria abrirmos nossos olhos para algo além daquilo que nos causa essa dor, querer algo a mais do que aquilo que nos é destinado. Sim, formos além, conseguir, mesmo com as interferências. Ver o futuro com olhos de quem quer ver o futuro.

25 de fevereiro de 2009

E tudo foi embora do mesmo jeito que chegou. Avassaladoramente. E se foi. Se foi pela água que acabara de banhar meu corpo. Desceu pelo ralo, e sabe-se lá o caminho que fez.


Foi deste jeito que saistes de mim hoje. Hoje para todo o tempo que aguentar. Serei feliz. Bem feliz. Adeus roma, menorquetrês, hotcappucino, e todas essas lembranças que agora vão entrar na caixa. Aquela perto do coração.

18 de fevereiro de 2009

Me sinto meio vazia hoje. Vai ver é a presença de um céu neblinado, ou talvez seja pelo tempo frio. Ou até mesmo, a ausência disso e daquilo.

8 de fevereiro de 2009

Uma saudade.


Quando penso em tudo o que não vai ser, me dá uma dor no coração. Mas também penso em todas as oportunidades, e sei que não devemos desperdiçá-las. Tenho esperanças e saudades. Isso tudo em um coração que bate. Bate por um sentimento recíproco, e distante.
Penso nos eventos, os quais nós programamos até os últimos detalhes, mas que nestes, não estarás presente. Não em corpo, mas em alma, em cada um que a ama. Nos presentes e promessas que foram feitas. Nas fotos e nos desenhos que foram deixados para trás. Desejos reprimidos, que serão meus sonhos. O pôr-do-sol cor-de-rosa que nunca vimos.
A falta de um abraço, de algumas palavras, da voz, do consolo, de risadas e sorrisos, do último chockito que foi comido pela pessoa errada.
Mas, isso tudo, será saciado daqui a alguns dias, horas, talvez anos, mas serão, com todo o amor recíproco e saudade.
Até mais, meu botão.

3 de fevereiro de 2009

Procura-se inspiração.

26 de janeiro de 2009

(...)

Começou tão rápido, mas tão intenso. Tão no meio de confusões de sentimentos, meus e seus. E de outras pessoas.


(...)
Havia se identificado muito com uma personagem do filme. Que, em um mundo onde só há pessoas que sabem fazer algo artístico, a personagem não sabia fazer nada. Ainda não havia encontrado algo que realmente a interessasse. Em relação aos amores, ela sabia apenas o que não queria.

Caminhando, olhou para o pôr-do-sol. Como era misterioso todas aquelas cores em um céu, que muitas vezes possui apenas uma cor. Viu a primeira estrela no céu. Não fez um pedido, pois não achava necessário. Foi apenas como no ano novo, em meio de tantas outras promessas de outras pessoas, prometeu apenas que seria feliz, bem feliz.

É essa felicidade que ela mesma se prometeu que agora questionava, aquele momento, que parecia tão parecido com tantos outros, porém, sabia que era único, aquelas cores, jamais estariam ali daquele jeito. Daquela mistura, daquelas formas indefinidas.

O que será que estava faltando? Já sabia, e sabia daquilo desde que havia visto aquilo, sentido aquilo, que lhe parecia tão familiar. Era música, não para dançar, pois não tinha ritmo (até nisso a personagem lhe parecia familiar.), era apenas pra se balançar, com algumas notas.

Olhou mais uma vez para o céu, e como já era esperado, ele estava de novo se tornando apenas uma cor. E ela, estava se tornando a mesma de novo. Como foi rápido essa mudança.

E voltou. Para a borda da piscina, onde adorava deitar e olhar o céu alguns meses atrás. Foi apenas bom, relembrar tudo aquilo.
Como um tango, que expressa seus sentimentos por forma de notas musicais, eu expresso meu sentimentos por palavras. Palavras ocultas em frases, às vezes sem sentido.

Um relacionamento pode ser como um tango. Ou até mesmo uma dança. Começa com as apresentações, depois vem a parte mais emocionante, e por fim, termina, com um simples passo. Gracioso, na maioria das vezes.

23 de janeiro de 2009

Quando observava, percebeu o quanto gostava de fazer aquilo, observar. E podia achar detalhes que talvez ninguém consiga, destalhes como um sinal, bem no pescoço, ou outro sinal bem perto da boca.
Conseguia achar uma beleza, por menor que seja, e era particular. Só dela.

Gostava de escrever também, escrevia sobre aquilo que via, que era para não esquecer. Mas, quanto mais escrevia, mais coisas acrescentava em seus textos. Mais palavras, mais sentimento.

Até que conheceu alguém, que lhe dava muito mais inspirações para observar, e para escrever. Mas esse mesmo alguém, lhe tirou toda sua vontade de observar e de escrever.

Não sabia mais o que fazer, e cada dia que passava ia junto com as horas, todas as suas observações, textos, lágrimas..

Até que ela cresceu. E sentiu falta daquilo tudo. Mas decidiu parar. Parar de observar, e parar de escrever. É, essas coisas lhe trouxeram tanta felicidade, e tanta tristeza. Dois opostos que andaram juntos por muito tempo.

Agora era hora de decidir por apenas um deles.
Nossas outras cabeças, até então desconhecidas pra mim, pensam juntas. Sentem juntas. E, quase chegaram a estar juntas, ou, uma dentro da outra, formando uma cabeça só.

13 de janeiro de 2009

Algumas músicas do novo Cd de Adriana Calcanhotto me fazem pensar e lembrar de algumas coisas.


ps.: eu ia colocá-las aqui, mas não sei como. Me desculpem.

9 de janeiro de 2009

(...)
Tive que me conformar com isso. Com a sua perda, a sua ausência, a sua falta.
(...)

7 de janeiro de 2009

Liguei o 'foda-se' e era para eu ter feito isso a muito, MUITO tempo.

6 de janeiro de 2009

fraqueza é virtude?

Sou uma fraca.
Sou fraca por me deixar levar por um amor que de uma das partes não existe mais.
Sou fraca o bastante de não saber dizer não.
Sou fraca o bastante para ver o que é o melhor para mim.
Sou fraca por ainda correr atrás de você.
Sou fraca por não querer te esquecer.
Ela acordou com frio. Sabia que ia adoecer. Mesmo assim, se levantou do mesmo jeito que havia adormecido na noite anterior: exausta. Quando abriu os olhos, percebeu que já era de manhã, viu uma brechinha da janela aberta, o bastante para o sol bater-lhe em uma pequena parte do rosto. Ah, queria que aquela manhã fosse como as outras, mas sabia que não seria. Respirou alguns instantes e se levantou. Olhou o celular, nada de novo. Desligou-o. Aquilo já a estava cansando havia muito tempo. Desistiu, voltou a dormir. Queria desaparecer dali, por pelo menos alguns dias. E estar só. Não completamente só, se pudesse, com você.

27 de dezembro de 2008

Dançar, se remexer, balançar. O sol batendo em seu rosto, e você mesmo assim sem notar. As pessoas apertando tudo ao seu redor, e você só queria saber de sambar. No fim, você me chama para um canto, diz que seus amigos tão ali, e que não seria bom se algo entre nós passasse 'dos limites'. Eu entendo. Como sempre entendi. Mesmo não me conformando. Você percebeu que eu não estava mais contente, e me chama para um canto. É, era assim que era pra ter sido.

25 de dezembro de 2008

A menina do vestido listrado.




Ela andava calmamente, sempre com passos lentos. Não tinha pressa. Foi andando e observando tudo em volta. Foi andando e sentindo tudo em sua volta. Sentir, observar, ouvir. Foi lembrando de um dia que passou parecido com este, mas na verdade, ela estava com um short listrado e com meias no bolso. E neste dia, estava apenas com seu celular no bolso do vestido.
Como são engraçadas as coincidências da vida. Naquele dia, ela esperava, neste dia, ela se afastava. Estava fugindo daquilo que um dia quis que fosse verdade. Neste dia não havia lua grande e amarela. Havia apenas o perfume que lhe atría e lhe repulsava.
Havia o sonho, aquele sonho. Aquelas palavras ditas, tão confusas quanto o sonho todo. Mas também tão verdadeiras quanto a realidade. Sabia que como aquele dia, isto tudo ainda não terminaria assim. Tinha certeza disso.

22 de dezembro de 2008

Tudo girava tão rápido que mal conseguiu distinguir as cores. A coisa começou a tremer, e ela se afastou, porém, não tirou os olhos dali. Pensou em redemoinhos, mas redemoinhos de cores, e sentiu aquele aroma, que amaciava tudo. Ah, sentiu uma imensa vontade de se jogar ali dentro, mas teve medo de se machucar. Começou a ouvir uma musica de fundo, aquela que sempre lhe tocavam. Sentiu-se hipinotizada pelos movimentos circulares e pela música calma. Até que todas as cores formaram um só. O nulo.
Ficar em dúvida pode ser normal, porém, quando você marca duas coisa com duas pessoas diferentes em lugares totalmente diferentes, o que fazer? Pois é, me vi perdida nesta encruzilhada. Não sei o que fazer, nem o que escolher, não sei o que vai ser o certo ou o errado. Não sei a quem magoar.

É, esta é a sina de um geminiano, tem dois lados, dois opostos, duas opniões. E ainda, ser o protótipo de um apaixonado errante.
Ainda não perdi o hábito de mandar emails quando bate aquela crise. Porém, depois de algum tempo, era controlável, mas ontem, deixei escapar. Não sei quais vão ser as conseqüências deste.

20 de dezembro de 2008

trecho do livro: para Francisco, de Cristiana Guerra.

"Você sempre me disse coisas com músicas. Eu sempre disse coisas com todas as letras. Mas percebi que não tenho dito para mim mesma o que eu estou precisando ouvir.
Faltava coragem. Sobrava apego."

É, pelo menos não sou só eu.

19 de dezembro de 2008

É, eu pensei que tivesse terminado. Eu pensei que tudo aquilo tinha evaporado. Mesmo sabendo que eu ainda sentiria o mesmo frio na barriga quando eu estivesse perto de encontrar, que minhas mãos começariam a suar, e que eu teria uma louca vontade de ir embora mesmo meus pés me obrigando ir ao seu encontro. Cansei de te querer, e de saber que tu também me queres. Cansei de amar você, mesmo sabendo que esse amor, o máximo que acontecerá é que ele seja esquecido e posto em uma caixa perto do coração.

Cansei.


(e ao mesmo tempo te quero loucamente.)

13 de dezembro de 2008

Decepção. Mesmo você sabendo que pode esperar qualquer coisa, quando você realmente sabe o que você não queria saber antes, a queda é grande. E a raiva maior ainda. Acho que foi a gota d'água de tudo que eu passei a tarde falando. Tudo foi embora com apenas algumas palavras.
É, decepção.

12 de dezembro de 2008



O sonho mais estranho da minha vida. Mesmo abrindo os olhos falando com minha mãe, quando os fechei, voltou à cena onde eu tinha parado. Não sei se só para mim, mas nunca tinha acontecido isto comigo. E ele, parecia tão real. A pessoa parecia mesmo estar sentada ao meu lado, e anotando coisas, e quando eu olhei pro papel vi ali: um sentimento. Talvez isso mais do que nunca comprove o que Freud disse:"sonhos são desejos reprimidos". É, eu reprimi esse desejo por saber que a realidade é outra, prefiro ficar com ele apenas em meus sonhos, onde eu posso sentir o cheiro e o calor, mesmo que seja falso. Mas, ah que vontade!

10 de dezembro de 2008

Por mais fácil que a gente ache que é, muito mais difícil fica. Quando você acha que não tem mais nada, não sente mais nada, vem isso e lhe dá 'uma rasteira', e você vai de cara no chão. O chão frio, para dar um choque térmico e você ver se acorda 'pra vida'. E, quando você menos espera, tá lá, uma mão, quente e confortante pra lhe levantar e fazer você olhar pra frente. Enxergar coisas que você não via.

3 de dezembro de 2008

Quanto mais a gente quer um amor, mais distante ele fica. Quando mais a gente evita, mais ele se aproxima. Como é estranho esse tal de amor. Quanto mais a gente lembra, mais triste fica. Quando nem lembramos que ele exite, de repente, ele nos surpreende. Podia ser menos complexo.

1 de dezembro de 2008

Um vidro quebrado. De perfume, o nome? Carpe Diem. Aproveite cada momento da vida. Ela sentiu o cheiro daquele perfume, agora todo derramado no chão. Vidro por boa parte. Na mesma hora pensou em comprar outro, mas enquanto limpava o chão ensopado, pensou no significado daquilo. Começou a ouvir músicas que antes tinha esquecido, e seu coração começou a doer. Relembrando coisas do dia anterior. Relembrando o livro que terminara de ler.
O coração doeu e bateu mais forte. Desejou ao menos uma vez, só uma, que seu amor tivesse perto, para lhe abraçar, e fazer com que aquilo se fosse. Pelo menos aquela vez. Será que tinha um amor? Sabia que amava, mas esse amor lhe amava?
Isso fez seu coração doer mais, e aquelas músicas, aquelas lembranças, todas juntas.

Quando eu fiz esse blog, prometi a mim mesma:"Não farei textos do meu cotidiano. Apenas poemas/poesias, e a maioria de preferência, sem sentido algum". Mas eu realmente sinto a necessidade de expressar coisas.
Se você achasse que sua vida está passando muito rápido, talvez seja porque o ano passou muito rápido, e tudo que você aprendeu, ainda não deu tempo de ser digerido. E nem pensado nas causas ou conseqüências.
Hoje li um blog que falava do cheiro. Foi bom saber que o cheiro da pessoa é uma coisa que marca não só para mim. O perfume marca, querendo ou não, cada momento, bom ou ruim.
Me fez pensar nos amores, os passageiros e os permanentes. Nos amores marcantes e nas paixões despercebidas, fugazes. Nas promessas loucas que a gente faz em momentos de declarações e essas promessas, de alguma forma, são para demonstrar o quão grande é esse amor.
E principalmente, na diferença básica entre 'eu te amo' e 'eu amo você'. Depois de muitas discussões com uma querida amiga, chegamos à seguinte conclusão:"Eu te amo é como dizer bom dia, as pessoas não sabem mais a diferença, e dizem a qualquer momento. Eu amo você, é algo mais intenso, que demonstra um amor maior". Se alguém contradizer, não vou ligar muito, pois essa conclusão é minha forma (e a dela) de transmitir algum sentimento.

23 de novembro de 2008

Tanto faz.
Tanto faz se você vem ou vai.
Se eu quero um beijo ou um abraço.
Tanto faz se você diz que sim ou se diz que não.
Se está chovendo ou fazendo sol.
Tanto faz se você me ama ou me odeia.
Se você canta ou apenas assobia.

Tanto faz se eu te quero agora ou se eu te quis ontem.
Se eu quero correr ou apenas caminhar.

Tanto faz é um termo muito vazio.
Quero acreditar em algo novo.. alguma vida nova, um sentimento novo.
Quero aceitar todas as possibilidades de um esbarro.
De algo sem querer, que dê pra ter uma conversa.
Um abraço.
Que eu sinta pelo menos o aroma.
Quero escutá-lo falando baixo no meu ouvido.
Sentir o calor de seu corpo.

16 de novembro de 2008

Tudo gira em um segundo.
o MEU mundo gira em um segundo
quando dou por mim,
já estou no chão.

4 de novembro de 2008

Aquela dúvida do amor, se está perto ou se está longe. Se vai acontecer ou apenas se deixar levar. Todas aquelas dúvidas que não dão nem sinais de serem respondidas, tão perto de acabar. Eu sinto isso, mas não é o que eu queria. Não do jeito que vai.
Uma sensação que não dá pra explicar. Mas se desse seria algo a ver com tensão, angústia, necessidade de parar com aquilo tudo. De dar um grito e chorar, chorar pra jogar pra fora todos esses sentimentos que causaram aquela sensação.

15 de outubro de 2008

Inpirações não vêm do ser
e sim do humano.

7 de setembro de 2008

Tentar não pensar é quase pensar
Tentar esqueçer faz lembrar
e quando lembra fez doer
mas por que faz doer,
se o que sente não é mais amor?
ou será que é amor?
mas amor deveria ser das duas partes,
deveria ligar-se uma para outra no meio da noite,
e dizer:"eu te amo. to com saudade. fica comigo pra sempre?"
mas não é isso que acontece.
nem vai acontecer.
o amor não é passageiro,
apenas é esquecido.
mas sempre continua lá...


o amor.


quero esquecer meu amor.

4 de setembro de 2008

Lembranças de dois

A chuva caiu
caiu devagar
O vento soprou
soprou tranquilamente
A lua, que continuava tão
grande e graciosa
Em poucos instantes se transformou
em atraente e perigosa
Me deixei levar pelo leve encanto
Que hoje, recai no meu pranto
Um pranto sem razão ou sofrimento
Se apenas pudesse ter esquecido
Se minha memória falhasse
e tudo com ela carregasse
Lembranças de nós dois
Que agora para os dois
não passaram de histórias mal contadas.

30 de agosto de 2008

Algo compulsivo mais atraente do que o mesmo
Que o vento passa e se deixa carregar
Que a luz bate num simples despertar
De uma nota musical que flutua longe
Até encontrar seu destino
No ouvido mais puro que houver
Para ganhar real sentido
De um som ainda indistinto
Impossivel de não se notar
E quando notado, o mais belo a encantar.

17 de agosto de 2008

Estava a beira do abismo
Quando você passou e me deu a mão
Olhei bem nos seu rosto
O que era sincero não existia mais
Preferi voar
Encontrar o mar
Sentir o ar.

Distraidamente

Tudo que me faz lembrar você
já fiz de tudo pra esconder
o que ainda fica exposto
é o sorriso em seu rosto


Como pode a lua se esconder tão rapidamente?
Como pode o sol aparecer tão repentinamente?

O vento bateu no seu rosto
olhando nos meus olhos
você que me deixou ir
como quase por um abrigo,
me afundei na sua solidão

Dancei com o vento
você não fez questão dessa dança
e me deixou só
como sempre fui
parece que não se importava
com mais nada
me deixando lá
só com as estrelas.